terça-feira, 27 de março de 2012

A solidão

Mata.Morre. Corrói. Corre.
Dor. Dentro. Mar .Vento
Vai. Traz. Vem. Tem.
Dói. Dói.Dói.
Como a noite sem lua.
Como o mar sem brisa.
Lá vou eu pra rua.
Feito andarilha.
Mata. Morre. Corrói e corre.

sábado, 17 de março de 2012

E quando você começa a se escutar...

Aí você percebe que caiu. Que você já não existe.Você se fundiu de tal forma no outro que o eu já não é eu. É nós. E posso arriscar até um ele(a). Os caminhos já não caminham na mesma direção de antes. E você quer voltar. Você quer ser você. Você quer se amar. Porém o amor já não existe. O amor por você mesma sumiu. O amor, o autoamor se foi. E com ele aquela que um dia pode sorrir. Um sorriso sincero. Um sorriso infantil.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Toma mais um copo.

Toma mais um copo, amiga dor. E vê se me deixa. Vê se me deixa encontrar o feliz. O fim do túnel. Toma mais um copo, amiga dor. E vê se me deixa. Vê se me deixar encontrar a liberdade. O fim do túnel.
Toma mais um copo, amiga dor. E vê se me deixa. Vê se me deixa encontrar o caminho. O fim do túnel.
Toma mais um copo, amiga dor. E vê se me deixa. Vê se me deixa encontrar a mim. O fim do túnel.
Toma mais um copo, amiga dor.
Mais um copo de veneno. E vê se me deixa. Vê se me deixa encontrar a morte. O fim do túnel.

quinta-feira, 15 de março de 2012

A saudade

O clichê da saudade. Que bate todo dia na porta do pensamento. O clichê, a saudade e o vento. Sopra o vento, bate a saudade e vem o clichê. Chega de manso e toma conta do meu peito e do meu pensamento. Saudade do que vivi e do que não vivi. Saudade se vai e fica o vento. E ele sussura. Sussura alto as emoções que sinto. E o vento grita. Grita em mim pelo momento, a saudade dos momentos. A infância bem vivida. A saudade. A partida. E lá se foi meu pensamento. Se esvaiu com o vento. O vento leva tudo. Só não leva minha dor. Dor minha, dor da saudade. Saudade minha. Mãe.