sexta-feira, 20 de abril de 2012

Superação e amadurecimento

Todos temos uma forma de crescer. O meu crescimento tem sido dificultado pela minha formação. Formação de redoma, cuidado. E a dor de crescer tem sido demasiado forte. Hoje, pude perceber que cresci. Consigo agradecer a Deus por ter me dado a oportunidade de conhecer a pessoa maravilhosa que foi minha mãe. Consigo chorar a perda de uma forma feliz. Feliz por ter convivido com ela. Feliz por ela ter me dado a vida. Feliz de estar aqui.
Tive uma mãe maravilhosa. Que ficou comigo sempre. Que estava ali pra eu cair em seus braços quando eu não tinha nenhum outro pra me segurar. E levarei essa imagem dela. Uma Carminha feliz. É essa felicidade que me conforta. Saber que eu direi com todo orgulho aos meus filhos que eu tive uma Mãe maravilhosa. Que zela por mim sempre.

terça-feira, 27 de março de 2012

A solidão

Mata.Morre. Corrói. Corre.
Dor. Dentro. Mar .Vento
Vai. Traz. Vem. Tem.
Dói. Dói.Dói.
Como a noite sem lua.
Como o mar sem brisa.
Lá vou eu pra rua.
Feito andarilha.
Mata. Morre. Corrói e corre.

sábado, 17 de março de 2012

E quando você começa a se escutar...

Aí você percebe que caiu. Que você já não existe.Você se fundiu de tal forma no outro que o eu já não é eu. É nós. E posso arriscar até um ele(a). Os caminhos já não caminham na mesma direção de antes. E você quer voltar. Você quer ser você. Você quer se amar. Porém o amor já não existe. O amor por você mesma sumiu. O amor, o autoamor se foi. E com ele aquela que um dia pode sorrir. Um sorriso sincero. Um sorriso infantil.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Toma mais um copo.

Toma mais um copo, amiga dor. E vê se me deixa. Vê se me deixa encontrar o feliz. O fim do túnel. Toma mais um copo, amiga dor. E vê se me deixa. Vê se me deixar encontrar a liberdade. O fim do túnel.
Toma mais um copo, amiga dor. E vê se me deixa. Vê se me deixa encontrar o caminho. O fim do túnel.
Toma mais um copo, amiga dor. E vê se me deixa. Vê se me deixa encontrar a mim. O fim do túnel.
Toma mais um copo, amiga dor.
Mais um copo de veneno. E vê se me deixa. Vê se me deixa encontrar a morte. O fim do túnel.

quinta-feira, 15 de março de 2012

A saudade

O clichê da saudade. Que bate todo dia na porta do pensamento. O clichê, a saudade e o vento. Sopra o vento, bate a saudade e vem o clichê. Chega de manso e toma conta do meu peito e do meu pensamento. Saudade do que vivi e do que não vivi. Saudade se vai e fica o vento. E ele sussura. Sussura alto as emoções que sinto. E o vento grita. Grita em mim pelo momento, a saudade dos momentos. A infância bem vivida. A saudade. A partida. E lá se foi meu pensamento. Se esvaiu com o vento. O vento leva tudo. Só não leva minha dor. Dor minha, dor da saudade. Saudade minha. Mãe.

sábado, 28 de janeiro de 2012

As máscaras um dia caem.

Eu tenho raiva de mim. Por ser tão boba. Por acreditar nas pessoas. Por crer na bondade humana.
Alguém beija meu rosto e apedreja minha nuca.
Alguém me abraça e cospe quando eu me viro.
Eu descobri tarde demais.
Alguém já me atingiu a nuca.
Alguém já cuspiu nas minhas costas.
Mas as máscaras caem.
As vezes não antes de te magoarem,
Mas... Antes tarde do que nunca.

Obrigada,
Você me ensinou a não confiar no ser humano.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A minha religião.

Eu não tenho religião.
A minha religião é a fé.
Fé em algo superior,
Algo que rege tudo.
Fé em Deus,
Em deuses.
Na natureza.
No homem.

Não preciso de uma religião.
Me contento com um pouco de cada.
Junto experiências,
Consciências.
Junto eus e eles
E formo o que sou.
Prego o bem.
Tento fazer o bem.
Essa é a minha religião.

Clarissa Viana